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Como educar sem desgastes emocionais!

Você sabia que algumas das nossas atitudes como responsáveis podem impactar significativamente o desenvolvimento emocional saudável de nossos filhos?

Nossas ações são elementos de conexão, e é em nosso lar que acontecem as primeiras interações sociais capazes de colaborar com o desenvolvimento físico, cognitivo e principalmente no emocional. 

Educar não é uma tarefa fácil, onde muitas vezes precisa ser dividida com inúmeras outras preocupações ditas como “coisas de adulto”, porem é gratificante.

Que tal transformar algumas de nossas atitudes revertendo-a em ações altamente saudáveis?


1 – Mantenha o controle no seu tom de voz, não grite!

Corrigir é necessário e faz parte do ato de educar, porém quando o tom de voz é extrapolado pode despertar sentimentos negativos na criança além de causar um desgaste emocional enorme nos responsáveis. O tom de voz não transmite autoridade, nem reforça o papel de responsável, esse ato além de causar inúmeros prejuízos ao desenvolvimento psicológico da criança, o ensina a gritar todas as vezes que algo não acontece como ele gostaria.


2 – Resolver problemas com mentirinhas não é saudável!

Geralmente quando a criança deseja algo que os responsáveis não querem ou não podem ceder, para evitar conflitos acabam contando mentirinhas, as famosas promessas que não serão cumpridas, como: Depois nós vamos, na volta compramos, ou mesmo usar do sentimento de medo para conter algum comportamento da criança sem que ocorram grandes desgastes. Essas pequenas mentirinhas atrapalham a confiança que depositam em seus pais, além da criança aprender que mentir é sempre a melhor saída, contribui para comportamento agressivo, intrusivo e de desrespeito causando grandes estragos emocionais.  É importante estabelecer os limites, explicar e dialogar mesmo que no momento possa parecer que a criança não entendeu a situação, a verdade deve sempre prevalecer.


3 – Oportunize o processo criativo de seu filho!

Uma das habilidades adquiridas na infância é a Espontaneidade. Espontaneidade é a capacidade de “ser quem é” nos diversos ambientes, além de estar muito atrelado com a criatividade. A criatividade pode ser enxergada em nosso dia a dia e se faz indispensável para uma vida saudável. É comprovado que o potencial criativo da criança é utilizado para criar a obra mais importante da vida delas: a identidade pessoal.

Permita um espaço aberto a novas experiências tornando-se um dos principais estimuladores na vida da criança. No momento de exercitar a criatividade não existe o certo e o errado, o elefante pode ser colorido com rosa por mais que a criança saiba que esta não é a cor real, o traço pode ser um navio, a caixa de fosforo pode ser um automóvel, etc. Limitar excessivamente o processo criativo podem inibir o pensamento causando insegurança. Importante leva-la a reflexão explicar sobre a realidade, mas não boicotar a “criança dentro da criança.”


4 – Limites!

Por mais que as crianças não gostem muito, inconsequentemente fazem com que se sintam seguros e protegidos. Os limites fazem parte do processo de amadurecimento e oportuniza o pequeno a lidar com o sentimento de frustração e fortalecer sua própria autonomia.

Não ceder jamais as famosas chantagens emocionais com a quebra das regras, eles precisam saber o que é certo e errado, o que pode e o que não pode, evitando assim que se tornem adultos impulsivos, frustrados e inseguros nas tomadas de decisões.

Seja claro na imposição de regras e jamais as negocie se mantendo-se sempre firme.

A família toda precisa estar envolvida neste mesmo contexto, ou seja, todos devem falar na mesma linguagem para que não ocorram interferências na sua autoridade.  

Quanto temos estabelecidos e mantidos os limites a criança pode ter uma melhor adesão a regras e normas, inclusive de convívio social.


5 – Dialogo claro e eficaz!

Pensar que a criança é pequena e não entende determinados assuntos pode atrapalhar no desenvolvimento dessas temáticas para sua vida adulta.

Utilize a fase do famoso “Por que?” para aprimorar mecanismos mentais levando-os a novas descobertas.

É a criança obter uma resposta para os porquês mesmo que esse seja típico da desobediência como: por que preciso ir dormir agora?

Ir sempre direto ao ponto com respostas que respeitem a maturidade da criança sem ignora-la. É necessário que a criança tenha a de compreensão sobre ações e reações. 

Mesmo a criança não tendo total capacidade de abstração, quando não é explicado o motivo que sofre uma pena ou que a regra é estabelecida, é possível que a criança viva transgredindo essa questão por não “entender a gravidade das ações”


Portanto, trazendo esses aspectos de uma forma prática: é possível ter uma boa educação com um bom diálogo entre o casal e seus filhos. O diálogo claro, assertivo e transparente sobre aspectos da vida são um diferencial na educação e no desenvolvimento infantil.